Um grupo de alunas do Colégio Universitário USCS (vinculado à Universidade Municipal de São Caetano do Sul) passou para as semifinais da Technovation Girls 2021, competição de aplicativos exclusiva para meninas entre 10 e 18 anos.
Com o objetivo de incentivar as mulheres a ingressar no campo da tecnologia, o Technovation Girls desafia as equipes a desenvolver um aplicativo para celular com propósito social.
A equipe formada pelas alunas do Colégio USCS - Emmanuelle de Oliveira Lopes, Michaelle de Aparecida de Oliveira Lopes, Rafaela Generozo Balthazar, Maria Eduarda Stochmann e Maria Eduarda de Oliveira Ferraz – criou o aplicativo TEABC, que visa a auxiliar no desenvolvimento de crianças autistas por meio de jogos.
Denominada Cyber GirlsX , a equipe da USCS foi a única de São Caetano do Sul a se classificar entre as 15 semifinalistas do Brasil para a etapa final, a ser realizada em agosto de 2021. Veja demonstração do aplicativo no link https://www.youtube.com/watch?v=nTv5_TYznX0 (em inglês).
TRABALHO EM EQUIPE
As estudantes encararam o desafio do trabalho em equipe em formato remoto dividindo tarefas conforme as aptidões e interesses de cada integrante. “Na primeira reunião, vimos o que cada uma tinha de melhor para oferecer. Fiquei com o Marketing; a Rafa (Rafaela Generozo) ficou com o pitch (apresentação); a Duda (Maria Eduarda Ferraz) fez os posts do Instagram; a Emmanuelle fez o site; a Michaelle, que já havia participado da competição no ano passado, foi nossa programadora oficial”, resume Maria Eduarda Stochmann.
“Elas escolheram o tema, entrevistaram psicólogos e criaram o plano de negócios para uma possível comercialização do aplicativo. Fizeram até rifa para levantar dinheiro para a realização do projeto. Eu atuei apenas como mentora, coordenando de longe. Dei poucos palpites. Elas foram sensacionais”, elogia a professora de matemática do Colégio USCS e mentora do grupo no projeto, Maria Regina Manzini.
Para o desenvolvimento do aplicativo, as alunas da USCS tiveram o apoio da EMNOVA (Escola Municipal de Novas Tecnologias Profa. Neusa Maria Nunes Branco). Segundo a professora Maria Regina Manzini, as explicações contidas no site da competição e o apoio dado pela EMNOVA permitem que qualquer estudante, mesmo sem conhecimento prévio de programação, possa competir. “É uma competição muito rica, que permite o desenvolvimento de várias habilidades”, destaca.
“Embora a tecnologia não seja a minha área preferida, me interessei pelo propósito social do projeto”, confirma Rafaela Generozo. Para criar o aplicativo, cujo propósito é o desenvolvimento de crianças autistas e a orientação dos familiares, Rafaela teve a oportunidade de conversar com psicólogos e ficou ainda mais animada com a decisão de cursar Psicologia no ensino superior. “Foi incrível. Aprendi desde coisas básicas, como trabalhar em equipe, até áreas da Psicologia que eu não conhecia. Foi um aprendizado para a vida.”
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