Ameaça de redução da alíquota de SKD mobiliza setor automotivo
- Automotivo

- 29 de jul.
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Atualizado: 30 de jul.

O risco de redução da alíquota para veículos montados no Brasil sob o regime SKD (Semi‑Knocked Down) tem mobilizado o setor automotivo e causado preocupação entre montadoras e fornecedores. Atualmente, a alíquota para importação via SKD está alinhada à de veículos completos, mas há iniciativa de fabricantes, como a BYD, que pleiteiam a redução para 10% de imposto, enquanto sugerem 5% no caso de CKD (Completely Knocked Down). Essa proposta é vista como potencialmente prejudicial ao desenvolvimento tecnológico e à competitividade da indústria nacional, uma vez que enfraqueceria os incentivos à produção local.
Organizações como a Anfavea criticam a proposta, alertando que medidas de redução tributária para veículos eletrificados via SKD ou CKD, sem compromissos concretos de nacionalização, ignorariam os impactos sobre investimento, emprego e cadeia produtiva. Segundo entidades do setor, a implementação da medida poderia colocar em risco cerca de R$ 180 bilhões em investimentos planejados no Brasil, além das oportunidades de geração de empregos e fortalecimento da industrialização automotiva local.
Em síntese, embora a redução de tributos possa parecer uma vantagem imediata, o setor teme que ela leve à desindustrialização do segmento automotivo brasileiro, deslocando a produção para fora do país e enfraquecendo a competitividade do mercado interno.





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