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Resíduos descartados irregularmente agravam ocorrências de enchentes e alagamentos

  • Foto do escritor: Marcos Paulo Silva
    Marcos Paulo Silva
  • 6 de jan. de 2022
  • 3 min de leitura

Equipes municipais removeram cerca de 500 toneladas de resíduos dos córregos de Santo André na última semana


As chuvas intensas, tão comuns na época do verão, têm atingido toda a região metropolitana com intensidade desde o final do ano passado. Naturais e necessárias, as chuvas nesta época contribuem para a cheia dos reservatórios de abastecimento hídrico e são importantes para todo o ecossistema, mas as tempestades também trazem um lado ruim, as enchentes, principalmente a áreas e cidades adensadas, e que são agravadas severamente pelo descarte ilegal de resíduos, especialmente em vias públicas e dentro de rios e córregos.

Por meio do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), Santo André oferece 20 Estações de Coleta que estão preparadas para receber, gratuitamente, resíduos volumosos, entulho e recicláveis e, assim, evitar que estes materiais sigam de forma inadequada e causem obstrução de bocas de lobo e outros equipamentos de drenagem urbana.


Os ecopontos da autarquia estão preparados para receber estes resíduos dos moradores, além de outros, como madeira, telhas de amianto, óleo de cozinha e até roupas em bom estado. Para se ter uma ideia, até novembro do ano passado, as Estações de Coleta receberam 17.559 sofás e colchões e quase 167 toneladas de pneus que, caso não fossem levados até os equipamentos, poderiam chegar aos cursos d’água do município e prejudicar a vazão das águas.

Desde a intensa chuva que atingiu a cidade no dia 28 de dezembro, as equipes de drenagem da Prefeitura de Santo André removeram cerca de 500 toneladas de lixo de córregos, especialmente resíduos inservíveis, pneus e móveis.

A equipe de varrição do Semasa também atua desde o último dia 28/12 na limpeza pós-chuva em alguns pontos da cidade, efetuando a remoção de resíduos acumulados, varrição, raspagem e lavagem de vias, inclusive em apoio aos serviços efetuados pela gerência de drenagem da Secretaria de Manutenção e Serviços Urbanos. Até o momento, já foram removidas 79 toneladas de detritos após as precipitações.

“Ao utilizar as Estações de Coleta e destinar os resíduos de forma correta, além de colaborar com o meio ambiente, permitindo minimizar os impactos dos alagamentos, a população ainda contribui com iniciativas de sustentabilidade e que são muito importantes para a cidade, como o trabalho das cooperativas de reciclagem – que geram renda para 120 famílias – ou o projeto De Volta pra Sala, por exemplo”, explica o superintendente do Semasa, Gilvan Junior.

O entulho oriundo dos restos de construção é outro tipo de resíduo que é comumente disposto ilegalmente nas margens de córregos ou terrenos baldios e que também acaba carregado pela força das águas nos dias de fortes precipitações. Mais de 21 mil toneladas de entulho foram recebidas nas Estações de Coleta e tiveram um destino ambientalmente correto.

A lista completa com os endereços e horários de funcionamento dos 20 ecopontos está disponível no site do Semasa, em http://bit.ly/EstacoesColeta.

Preservação, um dever de todos – Além dos ecopontos e da própria coleta porta a porta, as papeleiras, ou lixeiras como são mais conhecidas pela população, também desempenham papel fundamental para evitar o acúmulo de resíduos nas ruas, praças e parques.

Estes equipamentos são um patrimônio público. “Infelizmente, cerca de 40% das lixeiras sofrem com vandalismo anualmente. Quebra, queima, furto e pichações são as principais causas de vandalismo, o que gera ao Semasa um custo anual de R$ 72 mil”, explica o diretor de resíduos sólidos da autarquia, Edinilson Ferreira dos Santos.

O Semasa alerta ainda para a importância de realizar a disposição do lixo em horários próximos ao que o caminhão de coleta passa nos bairros, com o objetivo de evitar que os sacos de lixo possam ser levados indevidamente pelas águas. A cidade é dividida em setores e a coleta porta a porta é realizada em dias diferenciados – para úmidos e recicláveis.

A coleta de resíduos orgânicos é feita três vezes por semana e a coleta seletiva ocorre uma vez por semana. No Centro e no bairro Casa Branca as duas coletas ocorrem de segunda a sábado em razão do grande volume de lixo produzido pela região central da cidade. Os moradores podem conferir os dias e horários do caminhão nos bairros no site http://bit.ly/diacoleta.

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